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sexta-feira, 14 de abril de 2017

13 Reasons Why: a série mais popular da Netflix (sem spoiler)

E aí, beleza? Como "cês" tão?
Espero que bem...
Hoje nós vamos falar um pouquinho sobre a novidade da Netflix, a série 13 Reasons Why (ou Os 13 Porquês).
Lançada no dia 31 de Março de 2017 a série, também baseada no livro Os 13 de Porquês de Jay Asher, narra a vida de Hannah Baker... ou melhor, como a vida de Hannah Baker acabou.
É um drama/mistério extremamente envolvente e intenso, pois mostra com exatidão o bullying de cada dia.
13 Reasons Why é co-narrada por Clay Jensen (Dylan Minnette), um rapaz que ao regressar da escola encontra na porta de sua casa uma caixa, onde estão 13 fitas gravadas por Hannah Baker (Katherine Langford), onde ela conta as 13 razões (ou seria melhor, pessoas?) que a levaram a tirar a própria vida. Inclusive, no primeiríssimo episódio Hannah diz: "... se você estiver ouvindo isso, você é um dos porquês...", e Clay (criativamente) solta um "puta merda".
Primeiro de TUDO quero parabenizar e enaltecer Selena Gomez pela direção executiva da série e claro, não menos importante, a rainha NETFLIX.
Por que resolvi trazer esse tema aqui pro blog?
Bom, é muito importante que saibamos separar as coisa que a mídia nos apresenta.
Essa série, maravilhosa, mostra o quanto o bullying, agressão física, psicológica, pode ser prejudicial na vida de alguém, principalmente quando se trata da adolescência, que é a fase em que nossa mente está a todo vapor e tudo nos afeta. Acredito também que essa seja uma das belezas de ser jovem: sentir tudo como se não fôssemos suportar... e suportamos. Ou pelo menos, tentamos.
O que foi retratado pela Netflix nos mostra o que devemos e o que não devemos fazer quando alguém está sofrendo. Apontar, julgar e ser indiferente é um dos pontos que mais "dói" em alguém que precisa de ajuda. Portanto, se alguém te procurar para desabafar, contar um pouquinho da vida, por favor, seja paciente e não faça dessa conversa uma competição de "quem sofre mais". Isso é definitivamente uma coisa MUITO CHATA. Me preocupa a forma que o individualismo vem crescendo através do tempo. Por mais que haja pessoas, estamos sempre sozinhos, nos sentindo solitários e sem alguém ao nosso lado. O que me leva a pensar que: 1°, devemos aprender a ser suficientes para nós mesmos. Nos amar. Ser mais da gente do que de qualquer outra pessoa, e 2°, não deixe NINGUÉM te colocar para baixo. Não é sobre egocentrismo ou narcisismo... é simplesmente autovalorização. VOCÊ É INCRÍVEL.
Na minha visão, o esquecimento de Hannah sobre quem ela era, acabou sendo uma das principais razões de ela terminar como terminou. Não estou dizendo de maneira alguma que isso foi culpa dela. jamais. Digo apenas que os outros para se sentirem melhor consigo mesmos, para se encaixar naquele tipo de grupo, a humilhavam fazendo-a perder o amor por si mesma e levando-a a acreditar que ela realmente era aquilo que diziam.
Uma única coisa que me preocupou nessa série foi a romantização do suicídio. Apesar de retratarem como é, prevaleceu aquela coisa do romance, como se só isso pudesse salvar a vida de Hannah. O que na visão de 13 Reasons Why, poderia... quem já finalizou a série percebeu o por quê.
Mas enfim, minha crítica é positiva, recomendo a todos essa produção impecável da Netflix e deixo três pontos importantes para você que ainda não viu a série, ou para você que viu e ainda se sente em dívida com ela:
1° - SE AME, e esteja preparado para ver a depressão de um modo completamente diferente;
2° - AJUDE, não julgue, não aponte, seja amigo;
3° - NÃO SEJA UM PORQUÊ. 
Não preciso dizer mais nada, né?

Se você precisa de ajuda, por favor acesse o site do Centro de Valorização da Vida: www.cvv.org.br
Ou ligue para: 141
Ou me mande um email e tentarei ajudar no que puder: lety.pikena@gmail.com

Somos todos você!

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Blue Whale ou Baleia Azul: o jogo do suicídio

E aí, beleza?
Pra começar os assuntos "do momento" aqui do blog, foi decidido começar com o jogo mais comentando EVER ultimamente.
Blue Whale (ou Baleia Azul para os não adeptos do inglês.)
Quer saber o que é esse jogo e o que está acontecendo? "Nois" explica.

Sabe-se que a maior parte dos suicídios relacionados ao Blue Whale está na Rússia, onde uma jovem, Yulia Konstantinova, de 15 anos, publicou uma foto com a legenda "End" - que significa "fim" - em uma rede social. Obviamente ninguém entendeu o por que daquela legenda ou até mesmo a foto estranha postada pela jovem. Só depois que perceberam que se tratava de uma mensagem que dizia que a jovem havia chegado ao fim do jogo.
Se você não está entendo... CALMA. Explicamos.
O jogo é uma espécie de viral, onde há um curador - que lhe dá as instruções e desafios - e o jogador, que recebe essas instruções.
O curador convida o jovem a participar do jogo e, se esse aceitar, recebe instruções e desafios todas as noites. Há a informação de que essas "instruções" chegam ao participante ás 04h20, pois segundo segundo especialistas é o horário em que mais se cometem suicídios. O jogo dura 50 dias e durante todo esse tempo o jogador tem que provar que está completando cada missão. Ou mandando diretamente para o curador (foto, algo assim), ou simplesmente postando isso na rede com uma mensagem subliminar indicando que completou o desafio. O fim do jogo não poderia ser mais direto e claro: se matar.
Esse "viral" é extremamente delicado e perigoso. Por que? Simples. Os jovens que participam são manipulados psicologicamente e emocionalmente a dizer sim ao curador. Essa manipulação fica ainda mais fácil quando este está passando por problemas que acabam abalando sua percepção de perigo. Ás vezes, pelo simples fato de se sentir rejeitado ou excluído de um grupo de pessoas ou até mesmo da sociedade em si, esse jovem acaba se sentindo acolhido pelo curador, aceito de alguma forma e isso se torna um estopim, um gatilho, para essa pessoa colocar fim a sua própria vida.
Coisas como Bullying afetam muito a camada de percepção da vítima. Não só pelos julgamentos mas por todos os acontecimentos internos que ações agressoras acarretam.
Se estiver afim de se informar ainda mais sobre o assunto, acesse: http://capricho.abril.com.br/vida-real/blue-whale-o-jogo-do-suicidio-que-esta-se-tornando-um-viral/
A Capricho relatou com importância devida esse tipo de jogo que no início parece inofensivo mas depois... simplesmente acaba com você.

Pessoal, é isso.
Se você precisa de ajuda, por favor acesse o site do Centro de Valorização da Vida e peça por ajuda. Não se sinta envergonhado ou culpado. Ninguém é melhor que ninguém e suicídio não é uma opção.
Site CVV: www.cvv.org.br
Ou ligue para: 141

Somos todos você! Sem julgamento algum.